A inflação é um tema sensível e recorrente na história econômica da Argentina. Para compreender o cenário atual, é essencial analisar os fatores históricos, sociais e econômicos que têm moldado a inflação no país. A inflação persistente é um problema crônico que afeta diversos aspectos da sociedade argentina, desde o poder de compra dos cidadãos até a estabilidade das instituições financeiras.

A história inflacionária da Argentina é marcada por períodos de hiperinflação, particularmente no final dos anos 1980, quando o país enfrentou uma crise econômica severa. Durante esse período, a inflação anual chegou a níveis astronômicos, com taxas ultrapassando os 3.000%. A resposta do governo incluiu uma série de medidas econômicas, como a introdução do Plano Austral, que buscava substituir a moeda e congelar os preços, mas essas tentativas iniciais foram insuficientes para controlar a inflação a longo prazo.

Nos anos 1990, o Plano de Convertibilidade implementado pelo então ministro da Economia, Domingo Cavallo, conseguiu reduzir drasticamente a inflação ao atrelar o peso argentino ao dólar americano numa taxa fixa. No entanto, a rigidez desse plano e a subsequente crise econômica e social resultaram na der

Você também pode gostar: